Lançamento do livro “Um lugar chamado Cocaco” reúne artistas e pensadores paranaenses no Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões

Lançamento do livro  “Um lugar chamado Cocaco” reúne artistas e pensadores paranaenses no Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões

O jornalista, escritor e professor universitário José Carlos Fernandes lançou, nesta quinta-feira (30),  o livro “Um lugar chamado Cocaco – a galeria que abrigou uma geração de modernos”. O evento aconteceu no Espaço Cultural do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) – Palacete dos Leões, em Curitiba.

Na ocasião, participaram de uma mesa-redonda o crítico e pesquisador de arte Fernando Bini, da Universidade Federal do Paraná, e o artista Fernando Velloso. Rafaela Tasca, coordenadora do Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, foi a responsável pela mediação. Estiveram presentes, também, artistas, jornalistas, historiadores, fotógrafos e intelectuais do Paraná.

 

 

“Foi incrível ver gente de tantas gerações diferentes. Os ‘Fernandos’ trouxeram com um frescor o espírito modernista, irreverente, empreendedor. As pessoas puderam pensar num lugar no passado sobre o qual o livro fala e ver como esse lugar segue sendo possível: onde houver pessoas dispostas a criar, haverá alguma coisa, ou seja, haverá Cocaco”, destacou o autor.

Com projeto gráfico de Naotake Fukushima, produção do arquiteto e urbanista Geraldo Pougy e da agente cultural Mônica Drummond, a obra conta a história da galeria de arte Cocaco, criada em 1957 por Eugênia Petriu, que concedeu uma série de entrevistas para José Carlos Fernandes durante o processo de criação do livro.

A Cocaco ficava em uma sala de 70 metros quadrados, mas ocupa um espaço enorme na história curitibana. “Era um lugar muito pequeno, mas que abrigou uma história muito grande. A Cocaco era dirigida por alguém que não era do ramo, o espaço não era bonito, não recebia muito dinheiro e, mesmo assim, tinha um poder de atração enorme, deu certo”, conta José Carlos Fernandes. 

O autor ressalta que foram justamente essas características que chamaram sua atenção para a galeria: “Isso é uma lição do jornalismo: precisamos enxergar, ver o curioso em tudo. Percebemos que havia, na Cocaco, uma história a ser contada”.

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