Formas de desenvolver ecossistemas de inovação são debatidas na Gramado Summit

Formas de desenvolver ecossistemas de inovação são debatidas na Gramado Summit

Como painelista convidado para o espaço de conteúdos do governo gaúcho na Gramado Summit , o  diretor de Planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Leonardo Busatto, abordou as diferentes formas para desenvolver ecossistemas de inovação. O debate contou também com a participação de representantes do Inova RS, programa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict). O debate ocorreu no final da tarde desta quinta-feira (11/4), segundo dia de programação do evento que é correalizado pelo governo do Estado e tem o BRDE entre os patrocinadores.

Na oportunidade, Busatto debateu o tema do desenvolvimento voltado à inovação a partir dos investimentos do banco.  BRDE é o principal repassador de linhas de inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Além da disponibilidade de crédito, 25 empresas da região Sul já receberam investimentos de quatro fundos, correspondendo a um aporte de R$ 105 milhões. A instituição também atua na aceleração de startups nos três estados do Sul através do programa BRDE Labs.

“O BRDE tem tentado ser relevante no ecossistema de inovação gaúcho. Somos um banco da região Sul e temos quatro pilares: crédito à inovação, fundos de investimentos, programa de aceleração e apoio ao ecossistema de inovação. Dessa forma e marcando presença em importantes eventos na área, vamos no posicionando institucionalmente”, comentou o diretor.  No ano passado, o volume de financiamentos do BRDE para a área da inovação chegou a R$ 235,8 milhões apenas para empresas do Rio Grande do Sul.

Gestor de inovação e tecnologia do Inova RS na região Metropolitana e no Litoral Norte, Yuri Ribeiro também participou do painel, quando abordou as chamadas verdades incômodas dos ambientes de inovação. Para ele, cada experiência é única; por isso, os atores envolvidos não devem usar um modelo como regra, e sim como inspiração.

“Não vamos virar o Vale do Silício. Podemos usá-lo como exemplo de qual caminho seguir, mas não repetiremos o que aconteceu lá. Os ecossistemas têm forte dependência do contexto local. Precisamos ter as nossas próprias condições e nos desenvolver a partir disso”, explicou Ribeiro.

  • Com informações da Assessoria da Sict
VOLTAR