ESPECIAL CRÉDITO: Mais de a metade da carteira de crédito do BRDE no Paraná é do agronegócio

ESPECIAL CRÉDITO: Mais de a metade da carteira de crédito do BRDE no Paraná é do agronegócio

Tendo 60% da sua carteira, tanto no Paraná, quanto em toda a Região Sul, contratada com o agronegócio, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) liberou aproximadamente R$ 16,6 milhões em investimentos relativos ao Plano Safra 2019/2020 para a região dos Campos Gerais até o final de maio.

O valor é bem inferior ao registrado no ano passado, quando a cifra alcançou R$ 113,8 milhões; porém, considerado o o montante da safra 2017/2018, de R$ 28,8 milhões, percebe-se que a safra 2018/2019 foi atípica.

“A última safra foi ‘prejudicada’ por conta do aumento de 1% na taxa média dos juros, comparando com a safra 2018/2019, “o que deixou boa parte dos produtores retraídos, aguardando um pouco mais para realizar seus investimentos. Além disto, o volume de recursos disponibilizados não foi suficiente para atender a demanda nos investimentos mais corriqueiros, e portanto o volume aplicado acabou sendo menor. Diversas linhas acabaram ainda em dezembro, impossibilitando os investimentos dos produtores que decidiram investir após os primeiros meses do Plano Safra”, afirma Carmem Rodrigues Truite, gerente do BRDE.

Quanto à nova safra, porém, o Banco se mantém otimista, principalmente com o agronegócio desenvolvido nos municípios próximos à Ponta Grossa. “Esta região é bastante forte no agronegócio e o BRDE sempre se colocou à disposição para atender os produtores rurais de qualquer porte, as cooperativas e as empresas dos Campos Gerais e estamos preparados para atender a demanda que chegar até nós”, destaca Carmem.

“Acreditamos que haverá uma redução de 1 p.p. nas principais linhas e que os demais subsídios serão direcionados para a área de seguros agrícolas. Esperamos uma safra com condições um pouco mais acessíveis para viabilizar os investimentos estratégicos do setor, evitando desta forma um sucateamento das máquinas, a redução de uso das tecnologias que permitem o uso cada vez mais intenso das mesmas áreas de plantio e o empobrecimento dos solos – manutenção e correção de solos é investimento prioritário”, exemplifica a gestora do banco.

 

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