Escolas sociais proporcionam educação gratuita para crianças e jovens de baixa renda, com apoio do BRDE

Escolas sociais proporcionam educação gratuita para crianças e jovens de baixa renda, com apoio do BRDE

São oito unidades das Escolas Sociais Marista no Paraná que devem atender cerca de três mil crianças e jovens com educação em tempo integral em 2022.

As Escolas Sociais Marista são apoiadas pelo Banco Regional de Desenvolvimento do extremo Sul (BRDE) nos projetos “Educação: O Futuro é para Todos”, via Fundos da Infância e Adolescência, e “Plano Anual de Atividades Esportivas – O Esporte é Para Todos”, via Lei Federal de Incentivo ao Esporte. De acordo com a rede, educação básica de qualidade de forma gratuita para crianças e jovens de baixa renda é o principal objetivo de sua atuação.

O primeiro projeto contempla a manutenção das atividades em seis unidades escolares nas cidades paranaenses de Curitiba, Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Cascavel e Londrina, priorizando sempre os públicos de mais baixa renda como critério seletivo. E o segundo atende 10 unidades nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, proporcionando as seguintes modalidades: Ginástica, Futebol, Xadrez, Vôlei, Atletismo, Futsal, Tênis de Mesa, Futebol Society e Basquete.

Atualmente, as Escolas Sociais Marista possuem 18 unidades em 16 municípios de três estados do Brasil: Paraná, São Paulo e Santa Catarina. No Paraná, são oito unidades que juntas atendem um pouco mais de 3 mil crianças e adolescentes de 0 a 17 anos. De acordo com o gerente de Engajamento e Mobilização da Educação Básica do Grupo Marista, Rodolfo Schneider, mais de 50% dos alunos estão abaixo da linha da pobreza e 17% abaixo da linha da extrema pobreza.

“Este ano prevemos a aquisição de milhares de exemplares de livros que vão reforçar as bibliotecas que tem caráter comunitário. Muitas das escolas sociais estão localizadas onde não existem bibliotecas próximas”, informou Schneider ao explicar como as escolas são frequentadas também pela comunidade, não só pelos alunos. “Uma escola social é uma escola viva que faz uma plena articulação com outros equipamentos sociais da região em que ela está inserida, tais como escolas, postos de saúde, de segurança e empresas”, ressaltou.

Entre as melhorias que o projeto “Educação: O Futuro é para Todos” prevê estão o investimento em mais de 3600 livros, laboratório de Ciências, laboratório de Informática, equipamentos para refeitório, equipamentos para auditório, equipamentos eletrônicos, mobiliário, formação de educadores, ampliação de excursões pedagógicas, contratação de atelierista, musicista, técnico de enfermagem, assistente de comunicação e assistente pedagógico.

Para estudar em uma escola social, a família do estudante deve inscrevê-lo nos editais para seleção de novos bolsistas. Cada unidade abre no segundo semestre do ano edital para preenchimento de vagas no ano seguinte. O critério de ingresso é por faixa de renda das famílias. A unidade faz uma análise documental e em alguns casos são feitas visitas por uma equipe socioassistencial. Assim, os estudantes inscritos nos editais são atendidos por ordem de prioridade.

APOIO BRDE

Em 2021, o banco destinou R$ 4,6 milhões, por meio das leis de incentivo fiscal, igualmente distribuídos entre Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Paraná, 37 projetos receberam apoio no valor de aproximadamente R$ 1,8 milhão. “Essa é uma política instituída no banco, que por meio de chamamento público, escolhe bons projetos sociais e culturais para serem apoiados por nossos incentivos. Dessa forma estamos devolvendo à sociedade um pouco daqueles resultados que o banco tem e fazendo com que haja promoção social para todos”, explica o diretor-presidente do BRDE, Wilson Bley.

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