BRDE tem revisão para melhor na classificação de risco em escala internacional de longo prazo

BRDE tem revisão para melhor na classificação de risco em escala internacional de longo prazo

Para a agência Fitch Ratings, banco passou para nível estável na análise das operações com moeda estrangeira

Ao revisar a classificação de risco de instituições financeiras do país em escala global, a Fitch Ratings elevou o grau atribuído ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que agora é BB-, com perspectiva estável. A avaliação divulgada pela agência e mostra que o BRDE acompanhou a avaliação de risco do Brasil em escala global (mesmo ranting ao soberano), que antes também estava em BB- Negativo.  A Fitch é uma das agências de rating entre as mais conceituadas do mercado financeiro internacional.

No relatório sobre o grau de risco considerando a escala internacional de longo prazo, a Fitch menciona que, além da menor percepção de risco da União e dos estados controladores do BRDE, o próprio banco demonstra fundamentos econômicos e financeiros positivos. Dos R$ 4,1 bilhões das operações realizadas em 2021 (recorde histórico), os recursos internacionais já responderam por 15,7% (R$ 649 milhões), oriundos da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), do Banco Europeu de Investimentos (BEI) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Já em relação ao grau de risco de crédito em escala local e longo prazo, o BRDE segue com a  nota AA (Bra) com perspectiva estável.  O grau significa que o banco se mantém no mesmo patamar de outras instituições públicas como Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal. Neste quesito, conforme o último relatório da Fitch, o BRDE “possui um modelo de negócios estável”, destacando as medidas emergências de socorro à economia adotadas durante a pandemia de Covid-19.

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