Inovação e tecnologia para um futuro com zero carbono é o tema central do Zero Summit 2020, que iniciou nesta quinta-feira (12/11), em paralelo ao Welcome Tomorrow – principal evento de mobilidade do país – e se estende até dia 14/11, de modo online e presencial, diretamente do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
O diretor-presidente do BRDE, Luiz Corrêa Noronha, participou de um painel sobre Resíduos nesta manhã, ao lado de Eduardo Ferreira, do Banco Mundial, Fernanda Castilho, da empresa Moss, e Daniel Rossi, da Zeg. A conversa foi mediada pela apresentadora Renata Maron.
Noronha relatou a experiência do BRDE em sustentabilidade a partir de 2015, as bases da criação e eixos centrais do Programa BRDE PCS – Produção e Consumo Sustentáveis, a linha mais demandada no banco nos últimos anos. “Hoje temos a percepção clara de que os incentivos financeiros ajudam muito, porém a vontade do empreendedor e o grau de conscientização são preponderantes”, informou.
Ao abordar o papel dos bancos de fomento, Noronha destacou que, no Brasil, 96% dos municípios têm população inferior a 100 mil habitantes. “Isso significa que só 4% dos municípios brasileiros podem acessar recursos de fontes internacionais diretamente, o que dá a dimensão do trabalho que pode ser realizado pelos bancos do Sistema Nacional de Fomento”, disse o presidente do BRDE.
Conforme Noronha, o projeto Sul Resiliente – que o BRDE desenvolve em parceria com o Banco Mundial – é um bom exemplo do que pode ser feito. Dirigido aos municípios, esse projeto tem a finalidade de prevenção e mitigação dos efeitos negativos do câmbio climático que atingem todas as regiões do país, como estiagem, inundações e deslizamentos. “Tenho o maior orgulho desse projeto que temos em parceira”, complementou Eduardo Ferreira, representante do Banco Mundial no painel.
Ao final do encontro, Noronha destacou como desafio para o BRDE nos próximos anos ampliar o escopo do BRDE PCS para abranger os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU e suas metas. “A ideia seria continuar trabalhando para oferecer aos clientes do banco prazos melhores e taxas menores, porém migrando para uma vinculação ainda mais direta à agenda do bem”, como gosta de chamar a Agenda da ONU.
Até dia 14/11, o Zero Summit terá 18 horas de transmissão ao vivo, com blocos pela manhã e à tarde, reunindo mais de 40 convidados em conversas e entrevistas focadas em soluções para um futuro com zero carbono.
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