BRDE encerra 2015 com lucro de R$ 263 milhões

BRDE encerra 2015 com lucro de R$ 263 milhões

Maior lucro do Banco em sua história, resultado recorde representa aumento de 24,11% ante 2014.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE – fechou o ano de 2015 com lucro líquido de R$ 262,99 milhões, o maior da história da instituição em seus 55 anos. O valor representou um incremento de 24,11% frente a 2014, quando o Banco encerrou o ano fiscal com lucro líquido de R$ 211,90 milhões.
Contribuiu para o resultado do período o aumento da receita de intermediação financeira, que passou de R$ 1,04 bilhão em 2014 para R$ 1,2 bilhão em 2015, um crescimento de cerca de 17,00%. Também influenciaram o resultado a adesão do BRDE ao REFIS e a Venda de Bens não de Uso.
As contratações do BRDE cresceram 21,2% em 2015, quando comparadas ao ano de 2014, atingindo R$ 3,35 bilhões. O montante representou um total de 6.965 novas operações de crédito. As liberações de recursos, por sua vez, totalizaram R$ 2,84 bilhões e as operações aprovadas chegaram a R$ 3,48 bilhões.
O cenário econômico adverso foi fator preponderante para o aumento de 38,9% na despesa provisão para créditos de liquidação duvidosa, que passou de R$ 109,94 milhões registrados em 2014 para R$ 152,714 milhões em 2015. O índice de inadimplência de 30 dias fechou em 3,11% ao final de 2015, contra 2,54% registrado em 2014. A inadimplência de 90 dias do BRDE foi de 1,81% no fechamento de 2015, contra 3,36% do Sistema Financeiro Nacional.
A postura assertiva no crédito que resulta em baixa inadimplência, tem proporcionado ao BRDE uma estrutura de capitais sólida, demonstrada pelo Índice de Basileia de 16,74.
O Patrimônio Líquido do BRDE atingiu aproximadamente R$ 2,34 bilhões. O Capital Social aferido em dezembro de 2015 foi de R$ 888,57 milhões, resultado da incorporação de reservas de R$ 150 milhões no primeiro semestre de 2015 e de nova capitalização de reservas no montante de R$ 53,26 milhões no segundo semestre.
DESTAQUES OPERACIONAIS
As operações contratadas pelo BRDE viabilizarão investimentos totais da ordem de R$ 4,81 bilhões na Região Sul, com a geração de R$ 497,8 milhões ao ano de ICMS para os estados controladores. Esses investimentos permitirão a geração ou manutenção de mais de 38 mil postos de trabalho na região.
Tipo de operação – O saldo das operações de créditos do BRDE somou R$ 12,36 bilhões em 2015, um incremento de 10,63% frente aos R$ 11,16 bilhões de 2014. O saldo dos financiamentos rurais e agroindustriais totalizou R$ 7,35 bilhões no fim de 2015, frente aos R$ 6,30 bilhões de 2014, o que aponta um crescimento de 16,60% na carteira de crédito de financiamentos desse tipo.
Os demais financiamentos somaram R$ 4,83 bilhões em dezembro de 2015, um aumento de 2,94% na comparação com igual período de 2014, quando o montante aferido foi de R$ 4,69 bilhões.
Segmentos da economia – O setor agropecuário continua concentrando a maior parcela da carteira de créditos, com R$ 4,23 bilhões, seguido pela Indústria, com R$ 3,58 bilhões. A agropecuária respondia, em 31 de dezembro de 2015, a 34,2% da carteira de crédito, enquanto a indústria era responsável por 29,0%.
O destaque, no entanto, ficou com o setor de Infraestrutura, que apresentou um incremento de 23,72% nos saldos da carteira de crédito em 2015 quando comparado a 2014. O volume financiado para o segmento atingiu R$ 2,108 bilhões em 2015, frente a R$ 1,704 bilhão de 2014, o que representava 17,01% da carteira de crédito. Transporte e Armazenagem lideraram, com números que superam R$ 1 bilhão.
O desempenho do setor de comércio e serviços apresentou um incremento de 14,09%, com o saldo de financiamentos somando R$ 2,43 bilhões em dezembro de 2015, equivalente a 19,7% da carteira de crédito. No mesmo período de 2014, esse número alcançou R$ 2,13 bilhões.
PERSPECTIVAS 2016
O Orçamento do BRDE prevê atingir R$ 3,89 bilhões em novas operações de crédito em 2016. A agropecuária deverá responder pela maior parte, com 35,8% do total,seguida pelo setor de infraestrutura, com 26,9%, pela indústria, com 23,0%, e pelo setor de comércio e serviços, com 14,3%.
 Balanço 2015
 

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