BRDE e Feevale Techpark premiam as cinco melhores startups do programa BRDE Labs RS

BRDE e Feevale Techpark premiam as cinco melhores startups do programa BRDE Labs RS

Startups receberão prêmios em dinheiro que totalizam R$ 100 mil

Um evento no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, na manhã desta quarta-feira, 22, revelou as cinco startups premiadas pelo BRDE Labs RS, programa realizado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), em parceria com a Universidade Feevale por meio do Feevale Techpark. A premiação contou com as presenças do secretário em exercício de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado, Ricardo Bastos; do reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov; da diretora de Operações do BRDE Leany Lemos; e do diretor de Planejamento do banco, Otomar Vivian; entre outras autoridades.

As startups premiadas – entre as oito finalistas previamente classificadas para o evento de premiação –, receberão prêmios em dinheiro, que totalizam R$ 100 mil, conforme a ordem de classificação. Além disso, terão possibilidades de realizar POCs (Provas de Conceito) e negócios diretamente com as empresas parceiras. Conheça as cinco premiadas:

1ª colocada – AlterVision, receberá R$ 50 mil: fornece dados sobre clientes em espaços físicos por meio de IA (inteligência artificial) integrada a câmeras de segurança.

2ª colocada – Latos, receberá R$ 25 mil: tem o objetivo de aumentar a eficiência das indústrias por meio de Ciência de Dados e conhecimentos de Engenharia.

3ª colocada – Ziel Biosciences, receberá R$ 15 mil: empresa voltada para pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores na área de oncologia e saúde da mulher.

4ª colocada – Agidesk, receberá R$ 6 mil: plataforma SaaS com modelo de receita recorrente, focada em gestão de atendimentos, processos e projetos.

5ª colocada – StarLearning, receberá R$ 4 mil: plataforma de treinamento corporativo e gestão de aprendizado, ambiente focado para aperfeiçoar o processo de capacitação e o engajamento de equipes.

Programa contribui para o ecossistema de inovação do Estado

A diretora de Operações do BRDE, Leany Lemos, agradeceu as parcerias institucionais, o Feevale Techpark, a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, as indústrias e empresas participantes do programa e, também, a todos os que trabalharam no BRDE Labs RS. “O mais bacana de iniciativas como essa é que extrapolam o papel do que foi feito nesses meses de trabalho e reforçam a nossa visão e estratégia de futuro e a ideia de que precisamos, de fato, buscar um desenvolvimento de outra ordem. Assim, em parceria com o governo, com universidades e com empresas, nós, como instituição financeira, cumprimos nosso papel, que é promover o desenvolvimento econômico e social da região onde atuamos, apoiando as políticas do setor público como um todo”, afirmou.

Leany Lemos: iniciativa com visão de futuro

Na opinião do secretário em exercício de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado, Ricardo Bastos, o RS tem muitos talentos, que precisam ter espaço para se manifestar e se manifestam, de fato, a partir de uma série de iniciativas de suporte técnico e metodológico. “Certamente, essas startups que aqui se encontram vão representar o futuro da região Sul do Brasil. E o que o BRDE faz, aqui, vai ao encontro do que nós temos procurado contribuir com todos os nossos programas. São momentos como esse que nos fazem ver que estamos, efetivamente, fazendo a coisa certa e que vamos conseguir realizar coisas novas e que vão impactar a vida das pessoas”, pontuou.

Para o reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov, o evento marcou o encerramento de um ciclo bastante importante, que muito orgulha a Instituição. “O BRDE apostou em um desenvolvimento diferenciado, baseado nas empresas do futuro. Nós, com o Hub One POA, estamos aqui em Porto Alegre para somar e para trazer o nosso DNA, que é um DNA empreendedor e que vai colaborar a este ecossistema. É esse espírito colaborativo que nos move e que nos ajudou a participar desse programa desafiador, usando nossa metodologia, que desenvolvemos a partir de uma metodologia acumulada ao longo de anos. Hoje, todos são todos vencedores, e todos devem continuar trabalhando e aproveitando o Feevale Techpark e os ecossistemas de inovação para aprimorarem os seus negócios. Para nós, essa foi uma experiência sensacional, e esperamos continuar colaborando e crescendo em nossos projetos e contribuindo com todo esse ambiente de inovação”, disse.

Julio Milani de Lucena, CEO da AlterVision, falou representando as startups premiadas. De acordo com ele, desde setembro, a startup teve sua receita duplicada. “Também fizemos a processualização em diversas áreas, e podemos afirmar que estamos muito melhores do que quando iniciamos o processo. Isso não é somente nosso esforço, mas um esforço conjunto, e a Feevale tem mérito nesse sentido. É muito bom receber essa gratificação, mas de nenhuma forma significa que o dever foi cumprido: esse é apenas no começo, pois esperamos continuar trabalhando e crescendo no futuro”, finalizou.

Sobre o BRDE Labs RS

Voltado à aceleração de startups, o BRDE Labs tem como foco a gestão e a estruturação das empresas, de forma a alavancar recursos futuros ou parcerias que contribuam para o seu êxito operacional. Iniciado em 30 de agosto, o programa selecionou 14 projetos (entre 66 empresas inscritas) do Rio Grande do Sul nas áreas de saúde, tecnologia da informação, agronegócio, IoT e Indústria 4.0 para participar do processo de aceleração no Feevale Techpark. Eram eles: 2metric, Agidesk, AlterVision, Crops Team, Goclin, Latos, MaxxIntelli, NeedDigital, Nurseme, Pix Force, Prosumir, StarLearning, Zeit e Ziel Biosciences.

Programa recebeu 66 inscrições

No Rio Grande do Sul, além do Feevale Techpark, selecionado pelo BRDE para executar o trabalho junto às startups, cinco empresas parceiras do banco participaram da aceleração como âncoras: CCGL, Coagrisol, Fida, Santa Casa de Porto Alegre e Xalingo. As empresas contribuíram com suas experiências para mentorar e propor desafios que pudessem ser solucionados pelos participantes, uma prática já consolidada no mercado e um dos aspectos mais relevantes do programa.

No período de aceleração, as startups participaram de 32 cursos, 14 horas de mentorias, 4 horas de imersão com as empresas âncoras e uma rodada de negócios. Durante o programa, ainda, um Non Disclosure Agreement (acordo de não divulgação) foi assinado entre uma âncora e uma startup, bem como um contrato de parceria fechado e uma Prova de Conceito realizada entre uma âncora e uma startup. Além disso, três propostas comerciais seguirão em andamento após o programa – também entre uma âncora e uma startup.

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Texto: Valdirene Kerschner / Universidade Feevale
Fotos: Caroline Souza/Universidade Feevale

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