
O diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Ranolfo Vieira Júnior, participou nesta segunda-feira (20/10) de reunião na sede do Banco Central, em Brasília, com o diretor de Regulação da instituição, Gilneu Vivan, para tratar da ampliação do limite de emissão das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs). O encontro foi organizado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e contou com representantes de outras instituições financeiras.
O BRDE foi a primeira instituição do país a emitir uma LCD, título criado em 2024 para ampliar as fontes de captação das instituições financeiras de desenvolvimento. Em 2025, o banco atingiu ainda em junho o limite de emissão autorizado, R$ 292, 2 milhões, o que reforça a importância da revisão da regulamentação vigente. Atualmente, o teto para todos os bancos subnacionais (BRDE, BDMG e BANDES) é de aproximadamente R$ 470 milhões (o equivalente a 6,5% do Patrimônio Líquido de cada instituição), enquanto o BNDES pode emitir até R$ 10 bilhões.
“A ampliação do limite é fundamental para que os bancos regionais de desenvolvimento possam continuar ampliando sua capacidade de financiamento a projetos estratégicos, especialmente nas áreas de sustentabilidade, inovação e infraestrutura. Rever o limite das LCDs é reconhecer a importância dos bancos regionais no equilíbrio do sistema de fomento do país”, destacou Ranolfo.
Além do presidente do BRDE, participaram da reunião o presidente do BDMG, Gabriel Viegas, o vice-presidente da ABDE e diretor do Banco do Brasil, Euler Mathias, e o diretor executivo da ABDE, André Godoy.
Também foram debatidos durante o encontro temas relacionados à Resolução nº 4.966 e aos financiamentos para o setor público, reforçando o compromisso conjunto das instituições de fomento em aperfeiçoar a regulação e ampliar a capacidade de crédito voltada ao desenvolvimento regional.
Texto: Juliana Roll
Fotos: Flávia Frey / BRDE