BRDE e Ancine lançam edital de fomento à produção audiovisual

BRDE e Ancine lançam edital de fomento à produção audiovisual

O diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, Odacir Klein, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema – Ancine, Manoel Rangel, anunciaram nesta segunda-feira (28/11) o lançamento do Edital Prodecine 5 do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA. A divulgação ocorreu no auditório do BRDE, em Porto Alegre, em encontro que reuniu representantes de produtoras, lideranças representativas do setor audiovisual e veículos de comunicação.
Destinado a fomentar produções de ficção, animação e documentários nacionais inovadores e com relevância artística, o Prodecine 5 disponibilizará R$ 30 milhões para os projetos selecionados. “Acreditamos que tempos difíceis são também oportunidades para o talento emergir”, afirmou Manoel Rangel, enfatizando o dinamismo desse setor da economia brasileira. Segundo Rangel, o FSA é a primeira experiência estruturada e contínua de política pública que possibilita dar escala à produção audiovisual em âmbito nacional. “Planejamento é uma exigência e diversidade é palavra-chave”, disse o presidente da Ancine.
BRDE, agente financeiro do FSA
Ao comemorar 15 anos de atividades, a Ancine celebra a parceria com o BRDE, iniciada em 2012, renovando o contrato com o Banco por um período de mais cinco anos. A previsão é de que haja aporte de mais R$ 5 bilhões para estimular a produção audiovisual. Isso inclui filmes que circularão em salas de cinema, emissoras de TV aberta e a cabo, além da internet.
Para o presidente do BRDE, são relevantes os resultados alcançados desde 2012. “Nesse período, o BRDE e a Ancine lançaram em conjunto 51 chamadas públicas que colocaram mais de R$ 1,5 bilhão à disposição das produtoras nacionais por meio do FSA. Isso significa criação expressiva de novos postos de trabalho e geração de renda”, avaliou Odacir Klein.
A participação do setor audiovisual na economia brasileira não para de crescer: nos últimos seis anos, passou de 0,38% para 0,54%, um incremento de 42%. De 2014 a 2016, o Rio Grande do Sul destacou-se como a unidade da federação que teve o maior número de projetos selecionados pelo FSA.

VOLTAR